
Um megalobby estaria sendo orquestrado em Brasília para atrapalhar o crescimento da companhia, segundo o colunista do portal UOL, Ricardo Feltrin.
As empresas pedem que a Ancine (Agência Nacional de Cinema) exija o pagamento da Condecine, uma taxa que gira em torno de R$ 3.000 por cada filme disponível na Netflix. Outra solicitação pede que o governo obrigue a plataforma a ter pelo menos 20% de produção nacional em seu inventário e que os estados cobrem ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) das assinaturas e uma taxa extra quando os assinantes de banda larga utilizarem o serviço, com a justificativa de que o consumo é alto.
Os valores cobrados pelos serviços são amplamente distantes, as operadoras oferecem pacotes que variam entre R$ 70 e R$ 400, com uma média nacional por assinante de R$ 166, a Netflix por outro lado tem mensalidades com valores entre R$ 19,90 e R$ 29,90 e também oferece qualidade em HD e até 4 usuários em uma só conta, além de 1 mês grátis para usar a plataforma.
Só em 2015 a plataforma faturou algo em torno de R$ 1,1 bilhão no Brasil, com aproximadamente 4 milhões de assinantes. Por todo o mundo, a Netflix possui mais de 60 milhões de assinantes.